Todos os anos os brasileiros são
obrigados a participar dessa brincadeira de péssimo gosto, chamada horário de
verão, mas que, na verdade, tem início na primavera. Grande aliado dos vírus, micróbios e
bactérias, o “bendito” horário é responsável por inúmeras enfermidades, pois a
sensação de estar sempre atrasado e o medo de não honrar os compromissos com
trabalho, escola, bancos e outros afazeres, assim como a mudança de horário e
hábitos alimentares, segundo os médicos, provoca problemas emocionais, aumento
de pressão arterial, alteração do ritmo cardíaco, dores de cabeça, nevralgias,
ansiedade, fadiga, stress e outras doenças de origem psicossomática.
O bom senso manda que o ministro
da saúde seja diplomado em medicina e a verdade é que qualquer brasileiro com
um pouco de conhecimento sabe que não vale a pena sacrificar a saúde em troca
de uma economia tão insignificante, sobretudo quando é pública e notória a
falência da estrutura hospitalar e da assistência médica governamental.
Pergunto: o problema é de economia de inteligência, ou alguns empresários
políticos estão lucrando com o tal horário? Ora, se podemos fazer o sacrifício
de levantar mais cedo, de viver no sufoco de estar sempre atrasado para os
compromissos cotidianos e comprometer a nossa saúde com repentino atropelamento
do nosso relógio biológico, por que as autoridades não dão o exemplo,
economizando energia através de rigoroso controle nos órgãos públicos?
Outro agravante proporcionado
pelo nocivo e indesejável horário de “PRIMAVERÃO”
é a volta do horário normal, pois a readaptação psicossomática é tão difícil e
prejudicial quanto no inicio dessa palhaçada governamental. Ou seja, além da
falta de escolas, transportes, segurança, oportunidades de emprego, e
assistência médica e hospitalar para as doenças naturais, nossas autoridades
ainda contribuem para agravar a saúde do povo, congestionando os poucos
ambulatórios públicos existentes, ao permutarem vidas humanas por discutível
economia energética.
A verdade é que não necessitamos de horário de
verão nem de “PRIMAVERÃO”! Os políticos brasileiros, que são os piores do mundo,
em vez de imitarem os europeus criando
esse inadequado e indigesto horário, têm mesmo é o
dever é de copiá-los em pesquisas científicas e tecnológicas; no
desenvolvimento econômico; na geração de empregos ; na educação; na assistência
aos meninos de rua e idosos; nos direitos humanos, na ordem, na moral e nos
bons costumes. Portanto, as nossas autoridades têm mesmo é que acabar com aposentadoria de políticos e outros
“vagabundos” (segundo FHC) com menos de 50 anos e punir exemplarmente os
corruptos responsáveis pelo desvio de verbas públicas, fundamentais para a construção de novas hidrelétricas,
acabando de uma vez por todas com esse malfadado horário de verão. Menos mal se
fosse mesmo de verão (dezembro a março), já que a gosto de alguns políticos que
levantam depois do meio dia, repito, estamos mesmo é convivendo com o HORÁRIO
DE PRIMAVERÃO, quiçá, galinha dos ovos de ouro de alguns empresários/políticos
espertalhões (hotelaria, turismo, ou outras vantagens comerciais) altamente lucrativas. Afinal, por que será que os empresários da Bahia estavam
exigindo o tal horário? Como dizia um antigo comediante: “Perguntar não
ofende!”
DFSOUTO
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