Todo esporte tem que ser regido por
regras e leis específicas e algumas regras devem ser renovadas periodicamente,
uma vez que o sucesso e o brilhantismo dependem sempre da criatividade, coisa
que não aconteceu com o mais espetacular dos esportes, o futebol. Sem dúvida,
se não atualizarem algumas regras nesse emocionante esporte, lamentavelmente
poderemos constatar muito em breve o afastamento dos apaixonados torcedores dos
estádios principalmente devido aos
constantes erros de arbitragens, apesar
do uso da tecnologia, cuja utilização do VAR, absolutamente não tem atendido a
expectativa de torcedores, dirigentes e jogadores, por um motivo muito simples:
NÃO NECESSITAMOS DE MAIS UM TRIO DE
ARBITRAGEM DANDO PALPITES E INTERFERINDO NA ATUAÇÃO DO TRIO OU DO QUINTETO DE ARBITRAGEM DE
CAMPO! Não foi essa a sugestão que enviamos à FIFA, CBF e algumas Federações de
Futebol do Brasil em 2006.
Conforme SEDEX/AR enviado àquela entidade
esportiva contendo exemplares do nosso Livro REGRAS E CONTRA REGRAS, nossa
sugestão foi apenas a colocação de um
monitor à beira do gramado, onde o trio ou o quinteto de arbitragem poderia
rever lances polêmicos, de forma rápida e precisa, apenas com um auxiliar da
área da computação, utilizando as imagens geradas pelas redes de televisão.
Como seis olhos vêm melhor do que dois, a decisão jamais deveria ser somente do
árbitro central, mas do trio e, na hipótese de divergência de opinião, ou seja,
não havendo unanimidade, o lance seria validado por maioria de votos, ainda que
os 2 auxiliares discordassem do arbitro central, ficando a responsabilidade em
cima dos três profissionais.
Portanto, sem os palpiteiros interferindo no
trabalho do árbitro do jogo a um custo tão elevado para os cofres dos clubes,
toda vez que o trio ou o quinteto de arbitragem tivesse alguma dúvida sobre
determinado lance, simplesmente recorreria ao monitor, tomando a decisão no
centro do gramado, sem o assédio dos jogadores, sob pena de serem advertidos com
cartão amarelo e até vermelho em caso de reincidência, com direito a
substituição, se ultrapassarem a linha do grande círculo, onde o trio ou o
quinteto de arbitragem estivesse
analisando o lance revisto.
Lembramos que à época que fizemos a sugestão
do monitor à beira do gramado, a Rede Globo
de televisão fez uso do mesmo, sendo proibida posteriormente pela CBF.
Além da Globo, também enviamos alguns exemplares do nosso livro para outras emissoras de rádio e televisão,
sendo que a referida emissora de televisão sequer mencionou o nome do livro de
onde eles tiraram a ideia. A propósito,
ao contrário de outros “pais” da criança (VAR), exigindo quantias exorbitantes
pela sugestão de altíssimo custo, estamos à inteira disposição da FIFA e CBF
para um acordo razoável sobre a ideia da
simples utilização do monitor à
beira do gramado, cujos valores serão insignificantes, levando-se em
consideração as vantagens proporcionadas com a utilização da tecnologia associada à arbitragem de campo, já que o trio ou o
quinteto de arbitragem vê os as jogadas mais de perto, podendo comparar com os
lances revistos no monitor, operado por apenas
um funcionário da Entidade
Esportiva
Quanto aos palpiteiros das cabines do VAR,
sugerimos a volta `às academias de ginástica, se quiserem voltar a apitar
futebol. Outra coisa: além de errarem
demais, adoram beneficiar os grandes clubes, principalmente os de maiores
torcidas. E a demora? Levam uma eternidade para tomarem uma decisão, deixando
dirigentes, torcedores, atletas e narradores notoriamente aborrecidos. E o que é pior: Não há mais
prazer em comemorar o gol. Ou será que podemos sentir algum prazer em comemorar
um gol assistindo um vt?
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