Com pesar, anuncio a morte
simbólica dos árbitros adicionais brasileiros, depois daquela vergonha que foi
o erro lamentável no jogo VASCO X FLAMENGO, quando um dos auxiliares de linha
de fundo não validou o gol de Douglas, atleta do Vasco, depois da bola ultrapassar
30 cm a linha de meta, enquanto do outro lado do campo, seu colega, não menos
trapalhão, induziu o árbitro a validar um gol duvidoso do craque rubro negro
Elano, uma vez que a bola, a meia altura, parece não ter ultrapassado
totalmente.
Autor do Livro REGRAS E CONTRA
REGRAS, editado em 2006, e de posse do AR recebido da FIFA, referente ao SEDEX
que enviei àquela entidade esportiva , contendo exemplares do livro acima
citado, chamo a atenção para o equivocado posicionamento dos árbitros adicionais que estão atuando no
Campeonato do Rio de Janeiro, pois, conforme nossa sugestão à época, tais
auxiliares devem se posicionar do lado oposto ao auxiliar lateral
(bandeirinha). Mas, como esses profissionais da arbitragem não estão tendo
coragem de assumir a responsabilidade em lances polêmicos, vou dar uma nova
sugestão para melhor aproveitamento do QUINTETO
que sugerimos à FIFA, na esperança que seja adotada na Copa 2014.
Como temos certeza que os erros
grosseiros vão continuar, imaginamos e sugerimos o remanejamento dos adicionais para
a lateral oposta aos tradicionais bandeirinhas, medida esta, que proporcionaria
o alinhamento da dupla de auxiliares, tornando mais eficiente o trabalho do Quinteto de Arbitragem.
Porém, nos casos em que um auxiliar
suspender a bandeira e o outro não, como se resolveria a questão?
Simples: o árbitro, que em caso de
impedimento jamais deveria assumir o lance, pararia o jogo e recorreria ao
árbitro reserva, que, juntamente com os auxiliares, usaria um monitor ou
aparelho de tv, vendo e revendo o lance, eliminando qualquer chance de erro.
Outra pergunta: e nos
estádios onde não existe o recurso da tecnologia?
Também muito simples: o árbitro
central, que normalmente atua com apenas um auxiliar, continuaria exercendo sua
autoridade, ou seja, marcando o impedimento, atendendo ao auxiliar que
levantasse a bandeira; ou deixaria a jogada prosseguir, concordando com o outro
auxiliar. Posso assegurar que neste caso
o jogo ficaria parado muito mais tempo do que usando o recurso tecnológico,
sobretudo porque no momento do lançamento o árbitro dificilmente fica ALINHADO
com atacantes e defensores, aumentando a margem de erro e a consequente revolta
de treinadores, dirigentes e torcedores violentos.
Voltando aos adicionais que sugeri
no meu livro, denominando-os de fiscais
de grande área, experimentalmente seriam substituídos pelo chip na bola, em
jogos mais importantes, normalmente realizados nos principais estádios, onde a
FIFA, CBF E FEDERAÇÕES deveriam instalar esses eficientíssimos recursos
eletrônicos, evitando grandes prejuízos aos clubes e principalmente o aumento
da já insuportável violência dos “torcedores”, revoltados com os erros dos
chamados “homens do apito”.
Quanto aos comentaristas que acham
que a FIFA deveria instalar esses sofisticados recursos eletrônicos até mesmo
em campos de várzea, lembro que alguns intermunicipais de futebol são
realizados sem redes e com camisas de jogadores reservas “quebrando o galho”
como bandeirinha do auxiliar. Portanto, o time que quiser usufruir desses
recursos eletrônicos, terá que melhorar o nível técnico exigido para atuar nos
principais estádios, ou rezar muito para que os legisladores do futebol
amenizem os problemas de arbitragem, mantendo o quinteto, transformando os adicionais em auxiliares laterais, alinhando-os
literalmente
D F Souto
D F Souto é escritor, contabilista, ex-colunista de jornal, ex-radialista e presidente da ONGEBS-ONG Evangélica Bom Samaritano - Entidade Filantrópica que ampara e assiste famílias carentes e crianças de rua há 25 anos.
D F Souto é escritor, contabilista, ex-colunista de jornal, ex-radialista e presidente da ONGEBS-ONG Evangélica Bom Samaritano - Entidade Filantrópica que ampara e assiste famílias carentes e crianças de rua há 25 anos.
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