Futebol: Solução econômica para lances polêmicos

Como no jogo da vida, onde jamais um único juiz deveria ter o poder de dar uma liminar ou condenar um réu, por analogia, no jogo de futebol o árbitro também nunca deveria assumir sozinho os chamados lances polêmicos (Jô  “sem braço”- Corinthians x Vasco – Brasileirão 2017), uma vez que é evidente que seis olhos observam melhor do que dois, e os árbitros chamados de adicionais acabam fazendo “vista grossa”, deixando o “pepino” para o juiz central, até mesmo por acharem que são menos remunerados, preferindo não se comprometerem e, as vezes, na dúvida, marcam a favor do time de preferência do filho, namorada, ou esposa, sem descartar interesses escusos ou a vitória do seu time de coração.

Embora sejamos a favor da tecnologia no futebol, enquanto esperamos a decisão da FIFA e CBF, como autor do livro REGRAS E CONTRA-REGRAS, editado em 2006, onde, na página 71, sugerimos o QUINTETO DE ARBITRAGEM, hoje, 25.09.2017, aproveito para alertar aos dirigentes da CBF que os auxiliares de linha de fundo (árbitros adicionais) estão posicionados de forma equivocada.

Ou seja, o correto é do lado direito da grande área, conforme a referida sugestão que enviamos à FIFA.



A Liga dos Campeões da Europa também está cometendo o mesmo absurdo, fiscalizando excessivamente o lado esquerdo da grande área e ignorando os lances do lado oposto.

Decepcionado com a omissão desses profissionais, sobretudo devido aos lamentáveis e gravíssimos erros cometidos, estamos sugerindo a transferência ou o remanejamento dos mesmos para a lateral oposta aos tradicionais bandeirinhas, cujo alinhamento proporcionaria uma melhor performance na marcação dos impedimentos, além de melhorar a qualidade da arbitragem, naqueles lances em que um único auxiliar tem a visão encoberta pelos atletas que não participam da jogada.

Também é evidente que dois auxiliares observando as jogadas de grande área dos dois lados do campo, seriam fundamentais na ajuda ao árbitro central, principalmente durante o agarra-agarra, bola na mão ou mão na bola, simulações de pênaltis, cobranças de escanteios e as terríveis dúvidas na  linha de gol.

Agora, a grande novidade: o árbitro 3 em 1 ou 5 em 1, ou seja, os lances polêmicos seriam decididos pelo trio ou quinteto de arbitragem no círculo central, onde o atleta que invadisse aquele setor seria punido com cartão amarelo ou vermelho, no caso de reincidência.

Sintetizando, o erro não será mais do árbitro, mas do trio de arbitragem de cada lado do campo, ou até mesmo do quinteto, quando, por exemplo, um auxiliar suspende a bandeirinha e o outro não.

É claro que o árbitro terá sempre que marcar o impedimento toda vez que os dois auxiliares levantarem seu instrumento de trabalho, uma vez que a sua posição não é favorável  nesses lances.

Portanto, até mesmo os auxiliares da outra parte do campo poderão ajudar a decidir um lance, uma vez que o árbitro reserva fica completamente desligado do jogo, lamentavelmente servindo de “ouvidoria” para técnicos mal educados e imorais que jamais deveriam ficar à beira do gramado, tirando a tranquilidade dos árbitros, induzindo-os a cometerem erros, além de também enervarem os atletas, comprometendo a técnica e a  qualidade do esporte das multidões.

Que Deus ilumine a mente dos dirigentes da FIFA e da INTERNATIONAL BOARD!

DF SOUTO

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